Madrugada de terça feira, quem dorme?
Só dorme quem pode, quem não pode fica acordado
Fico acordado resmungando, e com gestos obcenos me olho no espelho
Vejo a hipocrisia do homem, quem é?
Bate na porta alucinadamente alguém, quem é?
Vejo a luz entrando pelo vão da porta, quem está ai?
Não responde, não se entrega.
É o medo que está ai? quem está ai atrás?
Não sei, ninguém sabe de nada
O vento não sabe de nada, nem as nuvens
O céu talvez saiba, mas como saber dele?
Fecham os olhos negros, o repouso é sagrado
Sagrado é o sonho, o pulsar de sua máquina
Não acorda assim, tão leve como uma folha
E nem se esconde da janela, que abre uma nova vida
Manhã de quarta-feira, se levanta a hipocrisia
Quem foi que disse?
Eu disse!
Só dorme quem pode, quem não pode fica acordado
Fico acordado resmungando, e com gestos obcenos me olho no espelho
Vejo a hipocrisia do homem, quem é?
Bate na porta alucinadamente alguém, quem é?
Vejo a luz entrando pelo vão da porta, quem está ai?
Não responde, não se entrega.
É o medo que está ai? quem está ai atrás?
Não sei, ninguém sabe de nada
O vento não sabe de nada, nem as nuvens
O céu talvez saiba, mas como saber dele?
Fecham os olhos negros, o repouso é sagrado
Sagrado é o sonho, o pulsar de sua máquina
Não acorda assim, tão leve como uma folha
E nem se esconde da janela, que abre uma nova vida
Manhã de quarta-feira, se levanta a hipocrisia
Quem foi que disse?
Eu disse!