segunda-feira, 4 de julho de 2011

Naquela noite, sentados no chão do quarto
Eu vi seu olhar, confuso e excitado
Na sombra em que vagava, solidão e ilusão
O desejo de ter, e tomar, sempre foi seu dom
Mas nao me venha com mentiras
Pois suas palavras já não me bastam, nao me tomam

Como um tolo naquela noite, eu me vi entrelaçado com a angústia
E aquela dor tomava meu peito como se não ouvesse vida
Bebendo e esquecendo tudo o que eu havia construído
E derrubado tudo em apenas 2 tijolos arrancados
E mesmo assim acabei caindo no medo e na mais pura compreensão

Venha comigo, sente aqui nesta sala
Sinta o suave perfume da dor e aflição
Você que talvez nunca amou, passe a amar
Que talvez nunca se olhou no espelho, procure refletir
Sobre seus pensamentos, e atos podres

Pegue suas asas e voe
Se prepare pra mais um passeio
Extraordinária, Vida
Talvez, seu coração precise disso
Talvez, você não precise se esconder
Mostre o amor em seu rosto
Um pouco, não é demais.

domingo, 3 de julho de 2011

Eu nunca me senti tão vivo na minha vida
Minhas ideias afloram com tanta convicção
Todos os sonhos voltaram a tona
Quero viver intensamente sem temer o futuro
Feliz e sem medo de errar ou bater de frente com os problemas
Quero viver no verão do seu corpo
Olhar para o outono dos seus olhos
E admirar toda a sua beleza como a primavera
Sonhar e acordar do seu lado
Te amar loucamente e ser o único homem na sua vida
Quero viver, quero sorrir pra todos
Desisti do mundo infame e triste
Onde todos se escondem em suas máscaras e simplesmente fogem do mundo
Desse mundo covarde, dessa vida medíocre
Sempre com vontade, e perseverança
Avançando e continuando
Pois a vida é muito curta pra ficar encanando.
Um olhar, alguns momentos
Um sorriso, alguns desejos
Ela veio, falar comigo
E eu acabei sentindo

Naquela tarde, senti a brisa
Em seus cabelos a maresia
Nas minhas mãos, suor
Em minha boca, palavra nenhuma

Era ela, quem falava
Apenas ela, e seus olhos novamente
Me atingia, como um alvo fácil
Eu me perdia, eu me perdia

Sente aqui, passe a noite
Mas ela nao podia
E nos meus olhos, desespero
Aquele medo

Sem querer um esboço em meu rosto
A noite me temia
Eu temia, aquele sentimento
O sono bateu mais cedo

A manhã surgiu
Pessoas, quem a viu?
No meu peito, o desespero
Senti um aperto, um desejo

Era ela, que estava por ali
Tomando meu tempo, e eu o perdi
Era ela ali, era sim
Desapareceu apenas pra mim.
Nem as sombras
Nem a luz
Nem o rico
Nem o pobre
Nem o injusto
Nem o justo
Nem o antes
Nem o outrora
Nem o amor
Nem o rancor

Nem a certeza de que certamente estamos vivos
Nem a incerteza de que podemos estar errados
Nem a falsidade escondida sob um falso olhar
Nem a sinceridade de assumir algo que realmente o fez chorar

Porque o garoto brinca sozinho com seu barquinho de papel?
Porque a chuva molha o rosto delicado da moça?
Porque sofremos por amor?
Porque as pessoas nos julgam por nossas expressões?
Será que é cedo demais para dizermos uns aos outros como agirmos?

Não sei exatamente
Só sei que não é tarde demais

Agora eu sei porque o garoto está sozinho
Percebi o jeito como a chuva cai sobre seu rosto
Passei a entender o significado "amar"
Hoje eu sei como o olho me observa assustado

Nem eu
Nem você

Somos apenas peças de um jogo sem fim
Onde quem joga esse jogo
Sabe exatamente qual estratégia traçar
E esse jogador

É Deus.
Não há palavras para demonstrar
Demonstrar como me sinto
Como me sinto em ti, em teus braços
Um homem melhor, feliz

Com o seu sorriso todas as noites
Sinto a renovação de um amor
Seus olhos brilham e meu coração desperta
Seus beijos me calam, e não existe mais aquela dor

Hoje, é você
Amanhã?, talvez
Só aproveite enquanto estamos aqui
Aproveite e venha até mim
Nossas almas vão se encontrar
E desse caminho, não mais voltar.
H - Oi, tudo bom?
M - Tudo sim, e voce?
H - Estou muito bem!
M - Ah, ta bom então, tchau
H - Te amo!
M - ...
Essa noite eu vi você partir
Partindo dos meus olhos, eu sofri
Te segurei pra ver se você cedia
Mas ceder o que? Pra que?
E viver de mentiras pro resto da vida?
Isso não me soa bem, engasgado reclama
Não pode ser que esteja acontecendo isso novamente
Silencioso choro, cheio de lágrimas
A vida é preciosa pra perder todo esse tempo
Sozinho tentando fazer a minha vida
Procuro em alguém a despedida, de um amor
Selado na escuridão da razão, que me condena
A parar e ver, que não sinto sozinho
Que não sofro sozinho, e que o mundo todo chora também
E o egoísmo de alguém, que não se sente bem.
Sorrateiramente você aparece como um aviso
De novo mostrando toda sua arrogância
A ingenuidade no toque, é o próprio olhar
O mesmo assunto, que coloca as coisas em ordem
Recomeçando tudo de novo, com uma promessa
Diz que nada aconteceu, que mais um morreu
Pra você com um motivo, com um jeito diferente
Jogando seu jogo de novo, e do mesmo jeito, sempre
Fazendo o coração pulsar, inquieto não para pra descansar
E mesmo sabendo de tudo, no final, ele finge
E se entrega sem ver, o que vai realmente acontecer
De novo, e de novo
Sempre.
Hoje você me veio na cabeça simplesmente como uma idéia
Planejando atos e frases pra quando te encontrar
Sabendo de tudo que acontece, mas nada vindo de você
Soluções que eu mesmo crio pra me esquivar ou apenas te ver
Seu sorriso continua o mesmo, sua boca
Seu jeito continua o mesmo, suas palavras
Lindo e tímido como se tivesse acabado de me conhecer
Intimidade pelo toque é totalmente natural
Caminhas sempre por um lado especial
E as luzes que sempre te coroaram
Amaldiçoaram todos aqueles que por ti passaram

Quando olhas para o vácuo, para, e pensa
Ou ja se debruça sobre a mesa, afim de perceber
Sérios problemas ao seu redor, afim de resolve los
Tudo o que questionam, que te imploram
Acabam insatisfeitos, e choram...
Quando olho ao redor, deparo com o medo
O desespero de todos os olhares
Sem saber o que se passa, o que se planeja
Vivo sempre em estado de choque, penso muito
Pessoas que vem de toda a parte, de todos os becos
Almas fracas que me seguem, não são todas
Energia negativa que me cega, com ambição
Invejando o silêncio do poeta, e seu tempo precioso
Apagado do universo, continua se importando
Anotando em seu caderno, traços frágeis e solucionáveis
Pra sua cabeça que não é estável, pairando sobre os andares
Se despede com um sorriso, carne fraca, vai seguindo
Com memórias e experiências, sabe que está sozinho
Não o deixe sem pensar, o seu canto é seu abrigo
Fecha a porta pro infinito, sempre volta a ser um menino.
A noite, eu sinto medo de dormir
A noite, eu tremo de frio
Desejo você aqui comigo, mas de nada basta
Sempre tentando resolver os meu problemas

E eu sigo a linha da vida, trancado em minhas paranóias
E eu vejo que as vezes é facil pra um, mas as vezes
Dificil para outros, que se orgulham de sí
Mas porque você me manda olhar no seus olhos?
Porque você me olha com a raiva escondida por de trás?

Isso não faz bem pra você, nem para mim
Só estamos tentando enganar uns aos outros
E se você está fazendo isso por dó, vá embora
Não se acomode nos meus sentimentos, não tente

Pois se você achar o verdadeiro sentimento, que nos mata
Você chegaria em mim e me contaria tudo, talvez
E se talvez você quisesse apenas atar os braços, e pular com tudo?
Quem pode te impor se isso é certo ou errado?

Cada um tem o direito de seguir a própria vida
E se esquivar das coisas que te impoem
Ser feliz não é desejar o material, e sim o amor
Amar não é apenas presentear
E sim ser quem você é, se entregar pra quem te quer

Se o amor é realmente a revolução
Siga amando e nao seja tolo de se entregar em vão
E se você é realmente forte, não pare sozinho na escuridão.
Quero te encontrar, quero te abraçar de novo
Quero te provar, nos satisfazer de novo
Quero teu amor, pra me realizar
Seu cheiro na minha blusa, só pr'eu relaxar
Suas mãos nas minhas mãos, seu olhar me tirando a atenção
Lábios fortes e cheios de paixão
Entre seus cabelos eu me perco, ouvindo aquela canção
Que signifíca você e eu, pro mundo talvez não
Só que seu caminho ja escolheu, outro mundo
Não o mesmo que o meu, já se esqueceu
Entre os sonhos te encontro, entre os beijos me renasço
Um universo paralelo com a realidade
Te trago para os meus braços, meu momento de carência
Mato tudo ali com você, mas na sua ausência.